domingo, janeiro 13, 2013

Autoajuda, sim, mas... e a ajuda profissional?

Pode a autoajuda botar uma vida nos eixos sozinha?

Minha resposta é "nem sempre". Há pessoas que se sentem motivadas a mudar hábitos e atitudes que elas sabem que não vão levar a lugar algum, apenas lendo e acompanhando experiências alheias. Às vezes, basta uma frase pra acender aquela luzinha, dar aquele insight.

E às vezes nada disso serve pra nada. Você sabe que precisa de método, mas não sabe pra que exatamente. Você não acha que precisa de ajuda, apesar dos problemas constantes de relacionamento, apesar de odiar seu trabalho (ou de não arrumar um), apesar de beber bem a ponto de esquecer coisas, de engordar (ou emagrecer ) demais em um ano, apesar de SABER, no seu íntimo, que algo precisa ser mudado.

A autoajuda pode fornecer insights incríveis para quem está disposto a vê-los, mas não substitui, de maneira alguma, acompanhamento profissional de um psicólogo. Existem pessoas que dedicam suas vidas a estudar gente, comportamento, transtornos de personalidade, traços de caráter. Essas pessoas estão preparadas para nos acompanhar nestes processos de transição, que pode ser bem complicado. Essas pessoas estão preparadas para nos orientar a como olhar dentro de nós mesmos e achar as respostas de que precisamos (ou ainda, nem sabíamos que precisávamos).

A autoajuda não substitui um bom acompanhamento profissional - e por 'bom', digo 'específico para a sua necessidade': existem terapias em linhas diferentes que cuidam melhor de particularidades diferentes. Existe a cognitivo-comportamental, a reichiana, a lacaniana, entre várias outras. Existe a empatia do profissional de psicologia com o seu problema (e a sua com ele). Tudo isso pode ajudar - e muito - no seu crescimento pessoal e autoconhecimento, porque toda a literatura de autoajuda combinada pode ser BEM rasa mesmo em casos pouco complexos (imagine em casos de pessoas com problemas REAIS). Então fica aqui a minha dica: se você procura autoajuda porque sabe que precisa de ajuda, que tal uma ajudinha externa, vinda de um profissional? Se você sabe e quer ser ajudado, já é meio caminho andado para facilitar incrivelmente o SEU processo de autoconhecimento e crescimento pessoal.

(fiz análise por cerca de três anos. Reichiana, que foi uma linha ótima pras minhas necessidades naquela época. Não que eu fosse maluca ou tivesse problemas sérios - muita gente pensa que análise é coisa de gente desequilibrada - nem é. Mas fazer análise, naquela época, me deu respostas para coisas em mim mesma que me incomodavam, com as quais eu não sabia como lidar. Porque é isso, né? Não sabemos lidar muito bem com nós mesmos, temos um certo receio de nos conhecermos a fundo. Fiz, foi ótimo e hoje, bem resolvida em muitos aspectos da minha vida, estou pra voltar - outra linha, outra situação, outro trabalho - pra resolver outras coisas. Recomendo. O valor costuma ser alto, mas há planos de saúde ou atendimentos universitários possíveis par a maioria das pessoas. Recomendo MESMO um trabalho profissional, se você quiser ter bases pra SE ajudar).

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